sábado, 16 de maio de 2009
O que sei do que sou
Sou fruto que sorri o meu maduro
a qualquer boca esfomeada
nau sem bússola
que sabe o caminho
buscando coragem nas paradas
devastadora de almas virgens
mendiga de entender o outro
Faço fronteira com o impossível
desfilando paixões por trigo e por
joio
Coleciono saudades, esperanças
e buquês
Um estoque de amanhãs, panoramas
e porquês
No ventre
um filho que ainda não tem pai
nem vida, nem certeza
Nos pertences
delírios em excesso pra qualquer ocasião
papel , lápis e batom
Eu sou poeta
amante dos futuros
a retina que dobra a
esquina
em busca de assunto
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Pra não dizer que não falei das dores
Ainda não chegou o tempo
da colheita de estrelas
e te vejo apressado em luzir
Distraio-me no balé esverdeado
de vaga-lumes brilhando pequenos
e em bando
Você semeia engano,
eu escolho sorrir
O egoísmo é coisa natural
E quando voltar a me furtar
estenda flores em meu varal
Ps: Imagem retirada do blog: http://reclinada.blogspot.com/2008_10_01_archive.html
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