sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Tez necessária


Da lástima em forma líquida
sobra o rímel escorrido na face

judia!

Envergo(nho)-me
pelas chibatadas
rumo ao campo
de concentração

E de novo tentar entender
é correr atrás da sombra
(vão)

Rosto borrado
atualmente antigo

A guerra nada mais é
que a menina que rouba risos

6 comentários:

Cel Bentin disse...

forte esse. de sangrar os olhos. pena que o mundo vista colete cego à prova desse tupo de verdade. senhores da guerra ainda conseguem fácil serem mais altos que a nossa humanidade...

Barone disse...

Gostei Barbara.

Fred Matos disse...

Bravos!
Ótimo poema
Beijos

Rounds disse...

foda!

a guerra é uma vergonha.

voltarei mais vezes.

até mais.

Barbara Leite disse...

Muito honrada com a visita de vocês! Me inspiram a pblicar no blog, que eu confesso: morro de preguiça! rs
Beijos

gutipoetry disse...

Pungente este poema Bárbara!
Toda a atrocidade dos nossos tempos
retratada em linhas secas e certeiras como granadas!