domingo, 18 de novembro de 2007

LIBERTAÇÃO

Aventurei-me a fazer
um poema de afeição
usando de métricas
rimas e sofisticação
(nem sempre éticas)

Atirei-me no vazio
De versos bonitos
Tão imprecisos
Não fui démodé
(e tão pouco usei clichês)

Não rimei
Amor com flor
Usei a mente
E não os “mentes”
apaixonada
urgente
e deliciosamente.

Tentei nos definir
com regras
(piegas)

O poema não saiu.

A paixão é desmedida do tamanho do infinito, como posso limitar?

Desde que me apaixonei
Eu não consegui criar
Esse poema de amor
É apenas pra me libertar
ha-ha-ha

Barbara Leite

...
"Nada como estar apaixonado de novo"
Dudy

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